terça-feira, 1 de julho de 2008

Nos gerou de novo para uma viva esperança


1Pedro 1.3

Nos gerou de novo para uma viva esperança”

Para uma esperança que tem vida, porque como algo que tem vida, a esperança nasce quando “cultivada”, ela se desenvolve, se multiplica, dá frutos e permanece se for bem cuidada e adubada. É como uma planta que nasce, cresce, se transforma e se multiplica e se for polinizada ela dará frutos e esses frutos darão novas plantas. Se não for “adubada” ela nascerá, mas permanecerá, porque com o passar de chuvas e secas ela sofrerá as conseqüências do dia a dia e morrerá. A diferença entre a uma planta e a esperança é que, uma planta morrendo irá gerar na maioria das vezes vida, enquanto se a esperança morrer gerará mais morte. (morte espiritual). Muitas vezes somos comparados a plantas no novo testamento, tanto Jesus como Paulo faz essa comparação,

“Se alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado no lugar deles, e feito participantes da raiz e da seiva da oliveira...”. (Rm 11.17).

“Toda a carne é como a erva...” (1Pe 1.24).

“Toda arvore que não dá bom fruto será cortada e lançada no fogo”. (Mt 3.10).

“Segundo a sua grande misericórdia nos gerou...”.

“Estávamos mortos em nossos delitos”( Ef 2.1). Estávamos sem esperança de salvação. Então Deus nos gerou de novo através da morte voluntária de Jesus Cristo na Cruz

(Rm 3.23,24 e 25), um novo caminho, uma nova chance de sermos regenerados e justificados. Porque desde Adão, o homem não conseguiu se manter longe do erro e por varias vezes havia de ser sacrificado um cordeiro para que através da morte do mesmo o pecador fosse perdoado. Havia a necessidade de derramamento de sangue para alcançar o perdão. (Rm 6.23) Então Jesus veio ao mundo como filho da carne, mas não de natureza carnal, através de uma concepção espiritual. Se oferecendo por nós de uma vez só, sem a necessidade de novos sacrifícios para que o pecado fosse pago com seu sangue inocente. Visto que o homem tem dentro de si uma descendência caída e pecadora (Rm 5.12), mas Jesus nasceu do Espírito Santo para ser de descendência do Céu puro e imaculado tendo a liberdade de escolher entre o bem e mal, porém que pela desobediência entrou a morte no mundo, através da obediência de Cristo entrou a vida. (Rm 5.19).

“Pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”

Jesus pagou a divida, Ele restabeleceu a ordem das coisas, o homem não estaria mais sozinho e não mais pagaria o pecado com a morte, a destituição da companhia de Deus seria restabelecida. (Rm 5.14).

Através da ressurreição de Cristo dentre os mortos, Ele rasgou o escrito de divida que dava direito legal para o diabo sobre a morte e esse escrito era contra nós. “Porque o salário do pecado é morte” (Rm 1.32 e 6.23).

“Bendito seja o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo”

(Bendito = Dito coisas boas a respeito de...)

Pedro como um bom Judeu, quando invoca o nome do Senhor, faz menção a qual deus que ele esta falando, Como os profetas e patriarcas faziam, era costume confirmar e afirmar que o deus a quem estavam exaltando era o mesmo Deus de seus pais.

“O Deus de Abraão de Isaac e Jacó” neste versículo Pedro dá ênfase ao nome que está acima de todo o nome JESUS! Ele confirma isso, mostrando que não somente Ele é o Cristo, mas também é O Filho de Deus, ele diz: “O Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”. Pedro estava dizendo que o Deus de Abraão a quem eles respeitavam, era o mesmo Deus e Pai de Jesus a quem haviam crucificado e ao terceiro dia ressuscitado dentre os mortos. A mensagem poderosa que Pedro anunciava é esta: Agora não falo mais em nome de deus de homem algum, falo agora em nome do próprio Filho de Deus o criador que criou todas as coisas por Ele e para Ele as criou. Amém!

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Teus olhos me mostram o quanto preciso de Ti...

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